terça-feira, 26 de junho de 2018

“O maçom, Além da matéria”

Leonardo Da Vinci


“O maçom, Além da matéria”

Quando iniciamos nossa busca em prevalecer o espírito sobre a matéria, sempre nos perguntamos: “será que de agora em diante vou ter de agir como Santo?” Realmente, esta é uma pergunta muito difícil de responder, pois o limite do bom senso é por demais ténue, e se não tomarmos cuidado, caímos no abismo da ignorância.
Nas leituras que pude fazer sobre as obras do Irmão e escritor Denizar Silveira de Oliveira Filho, chegamos a conclusão que o objetivo principal da Maçonaria é o nosso desenvolvimento individual e coletivo sob os aspectos moral, intelectual e espiritual. O homem é, sem dúvida, a mais perfeita obra da Criação. É um Ser racional. E, como tal, possui duas naturezas: a natureza material, seu corpo físico; e, a natureza espiritual, a alma, o espírito universal divino que habita em seu corpo físico. Como ser material, nenhuma obra ou máquina feita pelo homem é metade da maravilha que é o corpo humano. Quer na complexidade de sua estrutura, que na perfeição de funcionamento ou na durabilidade, não existe máquina alguma feita pelo homem, antiga ou moderna, que sequer possa ser comparada com ele. É composto de bilhões e trilhões de coisas diferentes, um agregado de unidades celulares cada uma das quais tendo uma estrutura, uma função e vida própria independente. Nada ao acaso! Ao contrário, vemos em tudo um universo ordenado, um mosaico caprichoso e belo onde tudo tem seu lugar exato! Uma suprema habilidade! Mas, será que o homem apenas é esse maravilhoso ser material? Certamente que não! Existe mais.

A natureza espiritual. Espiritual é tudo aquilo que é relativo ao Espírito. Espírito, por sua vez, é o princípio animador ou vital que dá vida aos organismos físicos; o sopro vital; a alma; o princípio da vida; o ser íntimo, que está oculto no ser aparente e que o faz mover. Este espírito vive em nós e sua vida, que serve para manifestar o fogo dos órgãos físicos, é independente da vida orgânica. O corpo humano é cheio de intenção divina, um êxtase científico. Não há nada nele, nenhuma célula que não proclame aos quatro ventos a maravilha da obra daquela inteligência suprema a que os homens chamam Deus, e os Maçons G.´.A.´.D.´.U.´.. O principal objetivo da Maçonaria como aprendemos, é o desenvolvimento espiritual do Maçom e da humanidade, para que um dia nos encontremos em presença do G.´.A.´.D.´.U.´., face a face com nosso Deus. E por tudo isto, meus diletos IIr.’., será que um belo sorriso, um gesto de amizade, uma ação de caridade, um gesto fraterno de respeito pelas pessoas, possam servir de instrumentos invisíveis a fim de que tenhamos o alcance da nossa tão sonhada evolução, e tudo isto está na mais ampla visão de apenas uma palavra “SERVIR”.

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PAZ E DIREITO DE OPINIÃO

Picasso

PAZ E DIREITO DE OPINIÃO

Como referido no Balaústre anterior, a Maçonaria e os Direitos Humanos estão intimamente ligados. A Maçonaria Universal, e o que ela representa, sempre esteve na vanguarda dos movimentos de autodeterminação e defesa da liberdade do homem e do lado do progresso e do humanismo.
Contribuiu para que as Declarações dos Direitos Humanos e dos Direitos da Criança sejam hoje uma realidade, para a abolição da escravatura e da pena de morte, para a luta anticolonialista, para o sufragismo universal, para a igualdade de raças e de sexos e para a liberdade religiosa.
À escala nacional, muitos foram os maçons que combateram ao lado do Grão Mestre D. Pedro IV contra o absolutismo, e que estiveram com o maçon Machado Santos, fundador da República, e dos Capitães de Abril na restauração da democracia. A Maçonaria ao longo dos anos, deixou a sua marca na governação do país, tendo os primeiros presidentes dos Governos Provisórios após as Revoluções de 5 de outubro de 1910 e de 25 de Abril de 1974 sido os maçons Teófilo Braga e Adelino da Palma Carlos.
Contribuiu para a promoção da legalização do divórcio, enquanto direito civil e individual, do registo civil, da instrução primária obrigatória e da criação do Serviço Nacional de Saúde. Ajudou a redigir as Constituições liberais e republicanas. Teve (e tem) sempre um papel ativo na criação e gestão de instituições culturais, científicas e de solidariedade social.
O carácter progressista da maçonaria, só é possível no país e no mundo, devido ao trabalho discreto nas Lojas, da intervenção dos maçons nas diversas organizações politicas, sociais e empresarias e do debate promovido no interior do Templo.
Falar de progresso e de humanismo, é, pois, falar de Maçonaria, mas também de PAZ e de DIREITO DE OPINIÃO!
Defender e promover o direito à Paz dos povos e de cada indivíduo significa, de facto, criar as condições necessárias e indispensáveis para o desenvolvimento e o reconhecimento para todos dos direitos humanos fundamentais que a maçonaria sempre pugnou ao longo dos anos e da sua história.
Quem vive em situações de paz estável e duradoura corre o risco de dar por normal a existência e o respeito de todos aqueles direitos civis, políticos, económicos, sociais e culturais, designados por direitos humanos fundamentais, como por sejam: o direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal, à saúde física e mental, à educação, à liberdade religiosa, no entanto vários são os exemplos na atualidade de que estes direitos aparentemente normais e totalmente alcançados estão ameaçados ou pura e simplesmente não são observados. Por seu turno, a ameaça à paz, põe em causa, outro dos princípios fundamentais da liberdade individual e um dos pilares da maçonaria: o direito de opinião! De facto, na Declaração Universal dos Direitos Humanos, também ela uma “prancha maçónica” como foi referido no balaústre anterior, consagra no seu artigo 19.º o “direito à liberdade de opinião e de expressão..."
É, pois, correto afirmar que, a efetivação dos Direitos Humanos garante a paz efetiva, a tranquilidade de espírito e o bem-estar de todas as pessoas.

Tal como o alcance da paz foi um baluarte para a vivência dos Direitos Humanos, também estes são bases concretas para a vivência de uma paz efetiva e duradoura, e, consequentemente, para a felicidade da humanidade, como é aliás missão dos Maçons e da Maçonaria.

ELBF24

LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE

Eugène Delacroix

LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE
O tríplice lema, a Maçonaria e os Direitos Humanos

Em Maçonaria, são muitos os temas que originam debate, discussão e dúvida.
Por um lado, o facto de ser uma organização iniciática e discreta faz com que, muitas sejam as teorias, contos e ditos à volta da nossa Augusta Ordem, por outro lado, o facto de ser uma sociedade cujo conhecimento é transmitido por símbolos, rituais e por graus, faz com que, mesmo no seio dos seus membros existam dúvidas sobre a sua história ou muitos dos seus aspetos ritualísticos e filosóficos, sendo, pois, o ato de estudar Maçonaria, por si só um ato continuo de “polimento da pedra bruta”!
O tríplice lema da Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade é também por si só um espectro de grande discussão interna.
Várias são as versões:
•        O lema, foi criado, e é atualmente usado pela Maçonaria Universal?
•        O lema, é apenas usado pela maçonaria francesa liberal, ou se quisermos pela maçonaria dita irregular?
•        O lema, foi adotado pela maçonaria após a revolução francesa?
•        O lema, é erradamente associado à maçonaria?
Independentemente das questões levantadas, do ponto de vista filosófico, o tríptico Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade, está intimamente, a meu ver, ligado aos princípios maçónicos, independentemente da corrente ou ordem maçónica.
Para além da maçonaria, tais princípios também inspiraram a Declaração Universal dos Direitos Humanos promulgada pela ONU, em 10 de dezembro de 1948. Assim, ao abordar o tema da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade neste balaústre, decidi fazer um paralelismo entre o tríplice lema, a ação da Maçonaria e os Direitos Humanos, através da sua declaração universal.
Do ponto de vista histórico, a primeira declaração dos direitos humanos da época moderna é a Declaração dos Direitos da Virgínia de 12 de junho de 1776, escrita por George Mason e proclamada pela Convenção da Virgínia. George Mason foi um destacado politico americano, representante do estado da Virgínia na Convenção Constitucional Americana e com ligações à Maçonaria, tido como maçon embora, sem que haja prova documental da sua filiação.

Este importante documento influenciou, Thomas Jefferson na redação da declaração dos direitos humanos existente na Declaração da Independência dos Estados Unidos da América de 4 de julho de 1776. Thomas Jefferson, foi como se sabe, o terceiro presidente do EUA e um dos pais fundadores da nação americana, tendo sido o principal autor da declaração de independência e sobre o qual existem provas da sua suposta ligação à maçonaria.

Podemos ainda referir referências maçónicas na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 debatida e aprovada na Assembleia Nacional Francesa fruto da revolução francesa, também ela com elevada influencia da Maçonaria e na qual definia o direito individual e coletivo das pessoas, tendo alargado o campo dos direitos humanos e definido os direitos económicos e sociais.

Mas o momento mais importante na história dos Direitos do Homem, é no período de 1945-1948. Em 1945, os Estados tomam consciência das tragédias e atrocidades vividas durante a 2ª Guerra Mundial, o que os levou a criar a Organização das Nações Unidas (ONU) em prol de estabelecer e manter a paz no mundo. Foi através da Carta das Nações Unidas, assinada a 20 de junho de 1945, que os povos exprimiram a sua determinação "em preservar as gerações futuras do flagelo da guerra; proclamar a fé nos direitos fundamentais do Homem, na dignidade e valor da pessoa humana, na igualdade de direitos entre homens e mulheres, assim como das nações, grande e pequenas; em promover o progresso social e instaurar melhores condições de vida numa maior liberdade". A criação das Nações Unidas simboliza a necessidade de um mundo de tolerância, de paz, de solidariedade entre as nações, que faça avançar o progresso social e económico de todos os povos.

Os principais objetivos das Nações Unidas, passam por manter a paz, a segurança internacional, desenvolver relações amigáveis entre as nações, realizar a cooperação internacional resolvendo problemas internacionais do cariz económico, social, intelectual e humanitário, desenvolver e encorajar o respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais sem qualquer tipo de distinção.

Assim, a 10 de dezembro de 1948, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Mas o que é que a Declaração Universal dos Direitos Humanos tem a ver com a Maçonaria?

Não será por acaso que o tríptico em que assentam os valores filosóficos e de Acão da Maçonaria Universal – Liberdade, Igualdade, Fraternidade – se plasmam na mais feliz cumplicidade ética logo no primeiro artigo dos trinta que constituem a Declaração Universal dos Direitos do Homem aprovada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, a saber: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.”.
De facto, dificilmente se poderia encontrar algo de mais enfático, que de melhor forma sublinhasse e enfatizasse os princípios e os valores perseguidos pela Nossa Augusta Ordem. Senão vejamos, “Todos os seres humanos nascem livres e iguais.” Aqui estão os princípios mais sublimes da Liberdade e da Igualdade. Só que tais princípios não se esgotam no ato do nascimento. Ao contrário, passam a constituir património inalienável de cada ser humano, até ao dia da sua passagem ao Oriente Eterno. E depois: “Devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”. Por isso nos chamamos Irmãos. Por isso juntamos as nossas mãos na Cadeia de União, para que a Fraternidade se vá fortalecendo através da Unidade. 
Ainda assim, se fracionarmos o conceito de Liberdade, Igualdade, Fraternidade e o analisarmos face às três gerações de direitos segundo Karel Vasak, jurista checo-francês que foi diretor da divisão de Direito Humano e Paz da Unesco, verificamos que os direitos humanos de primeira geração seriam os de liberdade, compreendendo os direitos civis e políticos, bem como as liberdades clássicas, os de segunda geração seriam os da igualdade, ou seja, os económicos, sociais e culturais e os de terceira geração seriam os da fraternidade, como os do direito a um meio ambiente equilibrado, a uma qualidade de vida saudável, à prosperidade, à paz e à autodeterminação dos povos.
Ora, se analisadas caso a caso, só a Sabedoria proporciona a Liberdade, só a Força da razão patrocina a razão da Igualdade, só a Beleza torna a Fraternidade no mais belo sentimento que une os homens livres e de bons costumes.
Ou seja, este fracionamento dos direitos contemplados na Declaração Universal constitui um paralelismo às colunas que decoram a Ordem Maçónica Universal.
Em suma, podemos afirmar que a Declaração Universal dos Direitos do Homem, tem uma forte inspiração maçónica. Se por um lado, os seus 30 artigos baseiam-se no mais puro e consagrado Direito Natural, ora, a Lei Natural é também a Lei do Dever e a ela estão obrigados todos os Maçons que desejam aperfeiçoar o seu senso de fraternidade e de tolerância, por outro lado, é fácil verificarmos nos Landmarks alguns dos temas abordados na referida Declaração.
Assim, o terceiro Landmark consagra que, “a Maçonaria é uma ordem, à qual não podem pertencer senão homens livres e de bons costumes, que se comprometem a pôr em prática um ideal de paz”. No quarto Landmark, afirma-se que, “a Maçonaria visa a elevação moral da Humanidade inteira, através do aperfeiçoamento moral dos seus membros e, apenas citando parte do sexto Landmark, destaca-se que “a Maçonaria impõe a todos os seus membros o respeito das opiniões e crenças de cada um (…) ela é ainda um centro permanente de união fraterna, onde reinam a tolerante e frutuosa harmonia entre os homens”.

É pois, esta liberdade de pensamento que juntamente com a liberdade física do ser humano e os princípios da Igualdade e da Fraternidade, se comparam, no exercício da cidadania, a Declaração Universal dos Direitos do Homem e os princípios da Maçonaria Universal.

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Não Sei!

Almada Negreiros

Não Sei!

Duas palavras simples com três letras que definem o princípio do conhecimento. Muito difíceis de pronunciar, por vezes até de soletrar pois encerram e escondem a natureza da nossa essência de neófitos num universo infinito e nossa condição de partículas numa construção tão imponente que nos ultrapassa. Eppur si muove, disse Galileu Galilei quando, durante a tortura da inquisição e tendo sido obrigado a afirmar que o Sol girava á volta da terra, não deixou de murmurar a verdade no estertor do suplício.
O Inspector dos Edifícios, recebendo a honra suprema de aplicar o conhecimento adquirido,  deve preservar com lealdade e zelo, tudo o que Mestre Hiram lhe transmitiu no segredo da loja. Deve também assegurar-se que os mestres que o coadjuvam, obtiveram seu salário por mérito, sendo dignos de ascender a esses níveis de conhecimento. A lealdade destes para com o Inspector e para com a regra tem de ser inquestionável e tão pura quanto os preceitos que os instruem. O conhecimento recebido, para ser preservado, deve também ser transmitido para que perdure e seja eterno. Respeitado o segredo com zelo e assegurada a lealdade, deve a justiça da partilha dos segredos ser assegurada.
Ora, nem todos são capazes de cumprir as mesmas tarefas. Para as distribuir há que ter sabedoria. A fim de que todos os irmãos estejam felizes, imbuídos do sentimento de justiça, mais do que tratá-los de igual forma, há que atribuir a cada um a tarefa correcta. Desse nível de equidade, depende a beleza do Templo. Todos devemos ser iguais no acesso á justiça, todos devemos ser tratados de igual maneira perante a lei.
A motivação, a limitação, a premência, levam a que a justiça possa ficar incompleta se não tiver em conta estas premissas as quais, de tanto ignoradas como consideradas sem sabedoria, podem tornar injusta uma decisão, mesmo que originada pelos melhores princípios. A igualdade pode ser antagónica da equidade e por vezes ser tremendamente injusta. O conceito de igualdade, se mal entendido, pode ser uma bengala do madraço o qual, não querendo aprofundar conhecimentos, refugia se na lei do menor esforço. Exige muito estudo e esforço a aventura do conhecimento. Desde logo a confissão da ignorância, depois a dúvida e ainda por cima, reconhecer eventualmente o erro de convicções, adquiridas e quiçá sagradas! Exige a atitude de despojo com que fomos iniciados, lembrar a sua simbologia e preservar aquilo a que nos desafiaram na câmara de reflexão.

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Sabedoria, força, beleza ... segredo, zelo, lealdade.

Lima de Freitas

Sabedoria, força, beleza ... segredo, zelo, lealdade.

O juramento que o neófito presta, não raro é objecto das explicações mais espúrias, estapafúrdias e muitas vezes maldosas, não só no mundo profano.
Alguns de nós crêem que terão acesso a segredos classificados, a conhecimento adquirido, sem esforço algum e só porque aderem á nossa ordem. Para muitos VITRIOL é uma figura de estilo que fica bem quando usada nas pranchas, servindo a sua citação para também abrir as portas de algum aumento de salário. O segredo que juramos respeitar é pessoal. Cada um necessita de recolhimento para conseguir chegar ao mais recôndito de si mesmo e aí enfrentar seu maior inimigo.
A sua determinação e capacidade, tendo sido facultada e incentivada por seus irmãos de loja junto com o seu ritual, é preciosa.
Deve defender com zelo os segredos e técnicas que lhe foram transmitidos. Trata se de valores maturados ao longo de séculos os quais foram sendo semeados, aperfeiçoados, analisados e objecto de reflexão à custa de enormes sacrifícios que por vezes custaram a vida a nossos antecessores. Um dever de gratidão, devoção e respeito exige que esses segredos que nos foram os revelados e os encontrados, sejam defendidos com zelo, tão extremo que pode implicar a morte. Valores tão sérios e tão profundos implicam a mais bela e a mais natural qualidade de um membro pertencente a tão Augusta Ordem, a lealdade. Aos valores, aos princípios, e a todos os que os professam.
Não confundir com pessoas. Essas estão de passagem, exercendo a função para que foram eleitos ou nomeados. Todos estamos ao serviço da Arte Real, buscando a palavra perdida. Aceder ao segredo da simbologia dos utensílios que iluminam sua busca, exercer com zelo essa demanda preservando com respeito e devoção o segredo desse caminho, sendo leal ao juramento prestado, faz de nós, creio eu, verdadeiros filhos da luz, abrindo nossa mente para qualquer grau de perfeição e qualquer função.

Brogueira,terra natal do general Humberto Delgado

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