sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Justiça


A sentença de Salomão', tapeçaria de Almada Negreiros

Justiça e o estudo da história da humanidade confundem-se com a presença da Maçonaria que correu em socorro dos infelizes e sacrificados judeus. A Maçonaria e seus agentes , partiu, em nome do direito das gentes e da igualdade dos povos, para uma luta fiel, leal e corajosa contra a tirania, esta luta resultou com a derrubada de um dos grandes monstros que infelicitavam a humanidade – através da queda da Bastilha, em 14 de julho de 1789. Foi seu período de grandiosidade, em que a DECLARAÇAO DOS DIREITOS DO HOMEM criou os ideais sagrados de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, que vieram a se constituir nos supremos landmarks da ordem.
E dentro da história brasileira  e sobre a Extinção da Escravatura, todos os acontecimentos desde 1826 a 1888, tiveram a participação da Maçonaria, quer direta ou indiretamente, através de seus membros que ocupavam altos cargos no Império, culminando com a participação do Maçom Rodrigo Augusto da Silva, Ministro da Agricultura, que compareceu perante a Câmara, onde leu:
“Augustos e Digníssimos Senhores Representantes da Nação: Venho em nome de sua Alteza e Princesa Imperial Regente, em nome de sua Majestade o Imperador, apresentar-vos a seguinte proposta:
Art. 1º - É declarada extinta a escravidão no Brasil
Art. 2º - Ficam revogadas as disposições em contrario.
Palácio do Rio de Janeiro, em 8 de maio de 1888.
Rodrigo Augusto da Silva.”
As Lojas Maçônicas são luzes da comunidade, buscam através da atuação de seus membros, praticar os atos necessários, para que a justiça social seja fato presente e constante em nossas atividades, pelo trabalho desinteressado de seus Iniciados. A Maçonaria hoje, mais evoluída e cristianizada – resume sua filosofia na tríade sublime: VERDADE, BELEZA E BONDADE; seu ideal político, nas palavras: LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE, englobando tudo, enfim, em: DEUS, VIRTUDE e CIÊNCIA. Onde houver um maçom, seja no Governo Nacional ou nas Câmaras, nas Juntas Municipais, nas Repartições Públicas, nos Consultórios Médicos ou nos Tribunais, nas Escolas ou no Comercio, enfim, aí estará algum pregoeiro da paz e da Justiça Social, através do exemplo, do trabalho, da moralidade no trato da coisa publica e da preservação dos bons costumes.

 ELBF12


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