A sentença de Salomão', tapeçaria de Almada
Negreiros
Justiça e o estudo
da história da humanidade confundem-se com a presença da Maçonaria que correu
em socorro dos infelizes e sacrificados judeus. A Maçonaria e seus agentes ,
partiu, em nome do direito das gentes e da igualdade dos povos, para uma luta
fiel, leal e corajosa contra a tirania, esta luta resultou com a derrubada de
um dos grandes monstros que infelicitavam a humanidade – através da queda da
Bastilha, em 14 de julho de 1789. Foi seu período de grandiosidade, em que a
DECLARAÇAO DOS DIREITOS DO HOMEM criou os ideais sagrados de “Liberdade,
Igualdade e Fraternidade”, que vieram a se constituir nos supremos landmarks da
ordem.
E dentro da história
brasileira e sobre a Extinção da
Escravatura, todos os acontecimentos desde 1826 a 1888, tiveram a participação
da Maçonaria, quer direta ou indiretamente, através de seus membros que
ocupavam altos cargos no Império, culminando com a participação do Maçom
Rodrigo Augusto da Silva, Ministro da Agricultura, que compareceu perante a
Câmara, onde leu:
“Augustos e
Digníssimos Senhores Representantes da Nação: Venho em nome de sua Alteza e
Princesa Imperial Regente, em nome de sua Majestade o Imperador, apresentar-vos
a seguinte proposta:
Art. 1º - É
declarada extinta a escravidão no Brasil
Art. 2º - Ficam
revogadas as disposições em contrario.
Palácio do Rio de
Janeiro, em 8 de maio de 1888.
Rodrigo Augusto da
Silva.”
As Lojas Maçônicas
são luzes da comunidade, buscam através da atuação de seus membros, praticar os
atos necessários, para que a justiça social seja fato presente e constante em
nossas atividades, pelo trabalho desinteressado de seus Iniciados. A Maçonaria
hoje, mais evoluída e cristianizada – resume sua filosofia na tríade sublime:
VERDADE, BELEZA E BONDADE; seu ideal político, nas palavras: LIBERDADE,
IGUALDADE e FRATERNIDADE, englobando tudo, enfim, em: DEUS, VIRTUDE e CIÊNCIA.
Onde houver um maçom, seja no Governo Nacional ou nas Câmaras, nas Juntas
Municipais, nas Repartições Públicas, nos Consultórios Médicos ou nos
Tribunais, nas Escolas ou no Comercio, enfim, aí estará algum pregoeiro da paz
e da Justiça Social, através do exemplo, do trabalho, da moralidade no trato da
coisa publica e da preservação dos bons costumes.
ELBF12
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