Estátua de Nicodemos no Adro do Bom Jesus, Braga
Sabemos
e devemos compreender que o GADU criou as pessoas para que sejam amadas e as
coisas para cuidar, por que amamos as coisas e usamos as pessoas? O zelo na
concepção da vida é o que podemos fazer para mantermos as pessoas , os
IIr.˙. que vivem conosco bem cuidadas,
emocional e socialmente, mas um dos principais inimigos do zelo ao próximo é a
vaidade.
Existem
diversas formas de exercer o bom zelo pela existência e pelo bom viver, e
imensos esforços para tornar suas próprias vidas mais interessantes, todas
estas formas passam inevitavelmente pelo aceite ao próximo, pela capacidade de
olhar para si , mas não ver apenas o que se olha, procurar compreender as
razões que levam uma pessoa a ter mais ou menos presença.
O
zelo pela vida alheia, tem o querer “se engrandecer” sobre as falhas dos outros
e não percebe que isso caracteriza gente miúda, que na tentativa de sentir-se
bem, precisa preencher seu vazio com o conteúdo dos outros !
O
Zelo pela ótica da boa conduta maçônica foi representado pelo hino maçônico
brasileiro, que foi elaborado pelo Imperador do Brasil Dom Pedro I, e que diz:
“... Da luz depósito augusto,recatando a hipocrisia, guarda em si com o zelo
santo a pura Maçonaria...”, e figurativamente o zelo santo foi interpretado de
uma forma talvez mais resiliente, e considerada por tanto menos filosófica; foi
quando Tertuliano argumentou que a
filosofia pagã não tinha nenhuma influência ou mesmo relevância sobre o corpo
em desenvolvimento de qualquer teologia revelada. Ele foi ainda mais a fundo,
com um zelo fanático que acompanhou sua conversão, suas palavras também
transmitiram a sua posição controversa de que as posições mundanas ocupadas
pelos antigos filósofos gregos eram totalmente incompatíveis com a perspectiva
do mundo cristão. Para Tertuliano, esses dois universos eram totalmente
incompatíveis. Tertuliano foi a prova mais eloquente de que o zelo por uma
convicção pode macular um entendimento mais sensato sobre qualquer tema, não
pode haver zelo por convicções, nem zelo por coisas, a história da humanidade
nos comprova que as convicções são por demais frágeis diante dos factos e da
evolução humana, e todos os avanços deste mundo tiveram como foco central o ser
humano, o zelo pelo dia menos doloso, pela criança menos sofrida, pelo idoso
menos infeliz.
Guarda
em si com zelo santo a pura Maçonaria.
ELBF12
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