sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Zelo

Estátua de Nicodemos no Adro do Bom Jesus, Braga

Sabemos e devemos compreender que o GADU criou as pessoas para que sejam amadas e as coisas para cuidar, por que amamos as coisas e usamos as pessoas? O zelo na concepção da vida é o que podemos fazer para mantermos as pessoas , os IIr.˙.   que vivem conosco bem cuidadas, emocional e socialmente, mas um dos principais inimigos do zelo ao próximo é a vaidade.
Existem diversas formas de exercer o bom zelo pela existência e pelo bom viver, e imensos esforços para tornar suas próprias vidas mais interessantes, todas estas formas passam inevitavelmente pelo aceite ao próximo, pela capacidade de olhar para si , mas não ver apenas o que se olha, procurar compreender as razões que levam uma pessoa a ter mais ou menos presença.
O zelo pela vida alheia, tem o querer “se engrandecer” sobre as falhas dos outros e não percebe que isso  caracteriza  gente miúda, que na tentativa de sentir-se bem, precisa preencher seu vazio com o conteúdo dos outros !
O Zelo pela ótica da boa conduta maçônica foi representado pelo hino maçônico brasileiro, que foi elaborado pelo Imperador do Brasil Dom Pedro I, e que diz: “... Da luz depósito augusto,recatando a hipocrisia, guarda em si com o zelo santo a pura Maçonaria...”, e figurativamente o zelo santo foi interpretado de uma forma talvez mais resiliente, e considerada por tanto menos filosófica; foi quando Tertuliano argumentou  que a filosofia pagã não tinha nenhuma influência ou mesmo relevância sobre o corpo em desenvolvimento de qualquer teologia revelada. Ele foi ainda mais a fundo, com um zelo fanático que acompanhou sua conversão, suas palavras também transmitiram a sua posição controversa de que as posições mundanas ocupadas pelos antigos filósofos gregos eram totalmente incompatíveis com a perspectiva do mundo cristão. Para Tertuliano, esses dois universos eram totalmente incompatíveis. Tertuliano foi a prova mais eloquente de que o zelo por uma convicção pode macular um entendimento mais sensato sobre qualquer tema, não pode haver zelo por convicções, nem zelo por coisas, a história da humanidade nos comprova que as convicções são por demais frágeis diante dos factos e da evolução humana, e todos os avanços deste mundo tiveram como foco central o ser humano, o zelo pelo dia menos doloso, pela criança menos sofrida, pelo idoso menos infeliz.
Guarda em si com zelo santo a pura Maçonaria.
ELBF12


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