quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

“O Conhecimento”

Paul Gaugin

“O Conhecimento”

Do latim, cognoscere, "ato de conhecer"), é o ato ou efeito de conhecer, seja ele o conhecimento de uma realidade factual, em sentido estrito, de uma Lei em sentido lato, ou mesmo de uma transcendência imaterial, intangível, sendo todos aceites como verdade comprovada ou comprovável.

Mas, sem entrar em grandes conceitos técnico filosóficos, o que mais interessa, para além da obtenção do conhecimento em si, é, na minha opinião, conseguir mobilizá-lo em avanço civilizacional do Homem, ou seja, o que nos deve preocupar, e é um tema muitíssimo atual e desafiante, é como democratizar o conhecimento, fazendo-o fluir de forma natural simultaneamente no espaço, entre raças, países, confissões religiosas, gerações, e no tempo, entre gerações.

E este é de facto um desafio que não é de hoje, será antes um desiderato que se eterniza no tempo e espaço, convivendo com o Homem desde que este se conhece como tal, pois se por um lado o bicho Homem tem em si a semente do coletivo, por outro tem simultaneamente a ambição da afirmação individual. É uma dualidade em (des) equilíbrio constante!

Por outro lado, informação há muita, nunca houve tanta e tão disponível, mas cuidado, informação não é conhecimento, e muita da informação, é desinformação, levando à negação do conhecimento.

Sendo vocação central da Humanidade a sua sobrevivência, há que priorizar que, para além das questões genéticas, e complementarmente a elas, podemos e devemos, enquanto individuais que fazem parte do coletivo, preocuparmo-nos mais, e de forma autêntica e decisiva, em preservar e gerar conhecimento digno desse nome, entregando-o aos vindouros para que possam dar continuidade a esse esforço entre gerações.

E se até aqui, nada de novo, há porém de reconhecer como absolutamente atual e emergente que um dos conhecimentos mais prementes e basilares que temos obrigação de repassar aos que nos sucedem é o de melhor aprender a saber distinguir (questionar) o que é verdadeiro conhecimento, pois se por um lado a diferença entre ele o a mera informação é óbvia, por outro, e esse é o grande perigo, há “conhecimento” que tende a ser gerado de realidades alternativas – que não existem e foram fabricas (ao estilo fake news), seja por individualismos, seja por pretenderem anestesiar a Humanidade que há em nós.

É pois urgente, e deve continuar a ser uma prioridade de todos nós, continuar a dotar o mundo de uma Educação livre e universal, não aprisionada por redes fechadas, e que permita almejar um futuro mais justo e perfeito!

ELBF09

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