Paul Gaugin
“O
Conhecimento”
Do
latim, cognoscere, "ato de conhecer"), é o ato ou efeito de conhecer,
seja ele o conhecimento de uma realidade factual, em sentido estrito, de uma
Lei em sentido lato, ou mesmo de uma transcendência imaterial, intangível,
sendo todos aceites como verdade comprovada ou comprovável.
Mas,
sem entrar em grandes conceitos técnico filosóficos, o que mais interessa, para
além da obtenção do conhecimento em si, é, na minha opinião, conseguir
mobilizá-lo em avanço civilizacional do Homem, ou seja, o que nos deve
preocupar, e é um tema muitíssimo atual e desafiante, é como democratizar o
conhecimento, fazendo-o fluir de forma natural simultaneamente no espaço, entre
raças, países, confissões religiosas, gerações, e no tempo, entre gerações.
E
este é de facto um desafio que não é de hoje, será antes um desiderato que se
eterniza no tempo e espaço, convivendo com o Homem desde que este se conhece
como tal, pois se por um lado o bicho Homem tem em si a semente do coletivo,
por outro tem simultaneamente a ambição da afirmação individual. É uma
dualidade em (des) equilíbrio constante!
Por
outro lado, informação há muita, nunca houve tanta e tão disponível, mas
cuidado, informação não é conhecimento, e muita da informação, é desinformação,
levando à negação do conhecimento.
Sendo
vocação central da Humanidade a sua sobrevivência, há que priorizar que, para
além das questões genéticas, e complementarmente a elas, podemos e devemos,
enquanto individuais que fazem parte do coletivo, preocuparmo-nos mais, e de
forma autêntica e decisiva, em preservar e gerar conhecimento digno desse nome,
entregando-o aos vindouros para que possam dar continuidade a esse esforço
entre gerações.
E
se até aqui, nada de novo, há porém de reconhecer como absolutamente atual e
emergente que um dos conhecimentos mais prementes e basilares que temos
obrigação de repassar aos que nos sucedem é o de melhor aprender a saber
distinguir (questionar) o que é verdadeiro conhecimento, pois se por um lado a
diferença entre ele o a mera informação é óbvia, por outro, e esse é o grande
perigo, há “conhecimento” que tende a ser gerado de realidades alternativas –
que não existem e foram fabricas (ao estilo fake news), seja por individualismos,
seja por pretenderem anestesiar a Humanidade que há em nós.
É
pois urgente, e deve continuar a ser uma prioridade de todos nós, continuar a
dotar o mundo de uma Educação livre e universal, não aprisionada por redes
fechadas, e que permita almejar um futuro mais justo e perfeito!
ELBF09
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