terça-feira, 20 de março de 2018

LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE

Henri Paul Perrault - Tomada da Bastilha

LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE

Três palavras que trazem na sua essência os princípios mais valiosos da Nossa Augusta Ordem.
De acordo com Albert Pike, em Moral e Dogma, “do ponto de vista político, existe apenas um princípio: a soberania da pessoa sobre ela mesma. Esta soberania de uma pessoa sobre ela mesma é chamada de LIBERDADE. Aonde duas ou muitas destas soberanias se associam começa o Estado. Mas não existe abdicação nesta associação. Cada soberania reparte uma certa porção de si mesma para formar o direito comum. Tal porção é a mesma para todos. Existe contribuição igual de todos para a soberania conjunta. Esta identidade de concessão que cada um de nós faz para todos é IGUALDADE. O direito comum não é nada mais e nada menos do que a protecção de todos, derramando seus raios em cada um. E a protecção a cada um, vinda de todos, é a FRATERNIDADE. A liberdade é o topo e a igualdade é a base
Se exercermos a nossa actividade em harmonia coma nossa organização psicológica no meio onde nos inserimos e tendo como salvaguarda o direito que nos assiste de não sermos impedidos, senão pelos interesses legítimos e superiores da humanidade, de desenvolvermos a unidade que espiritualmente constituímos, temos a verdadeira e exacta noção do que seja LIBERDADE.
Todos deverão ter igualdade de direitos à vista da Lei, todos independentemente da condição financeira, etnia cargo, hereditariedade, religião ou outro qualquer factor. Os Homens nascem livres, com direitos iguais de oportunidade e de justiça as únicas distinções que a Nossa Augusta Ordem admite são o mérito, o talento, a sabedoria, a virtude e o trabalho. A IGUALDADE que combate a discriminação é um dos pilares indestrutíveis da Maçonaria.
No Dicionário podemos obter a definição de FRATERNIDADE como:
- amor ao próximo;
- irmandade: relação de parentesco entre irmãos; relação afectuosa
Definição que traduz de forma exemplar outro dos pilares da Nossa Ordem, para a qual devemos estar sempre prontos a sustentá-lo de coração aberto sempre que tratamos alguém de Irmão.

A nossa experiência de pessoas livres ensina-nos a aprender. Aprendi, até agora, muito pouco, o bastante porém, para saber que há tempo e espaço para sermos solidários e para (re)inventarmos a esperança e para erguermos as bandeiras da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade. Basta acreditar. Basta rasgar os horizontes do conhecimento e construir as avenidas da solidariedade e da compreensão. Poderemos, então caminhar para uma aproximação da perfeição. É preciso saber curar as cegueiras das paixões pobres e comuns que nos enevoam a vista e continuar a trabalhar a pedra.

ELBF02

Sem comentários:

Enviar um comentário