LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE
Três
palavras que trazem na sua essência os princípios mais valiosos da Nossa
Augusta Ordem.
De
acordo com Albert Pike, em Moral e Dogma, “do
ponto de vista político, existe apenas um princípio: a soberania da pessoa
sobre ela mesma. Esta soberania de uma pessoa sobre ela mesma é chamada de
LIBERDADE. Aonde duas ou muitas destas soberanias se associam começa o Estado.
Mas não existe abdicação nesta associação. Cada soberania reparte uma certa
porção de si mesma para formar o direito comum. Tal porção é a mesma para
todos. Existe contribuição igual de todos para a soberania conjunta. Esta
identidade de concessão que cada um de nós faz para todos é IGUALDADE. O
direito comum não é nada mais e nada menos do que a protecção de todos,
derramando seus raios em cada um. E a protecção a cada um, vinda de todos, é a FRATERNIDADE.
A liberdade é o topo e a igualdade é a base “
Se
exercermos a nossa actividade em harmonia coma nossa organização psicológica no
meio onde nos inserimos e tendo como salvaguarda o direito que nos assiste de
não sermos impedidos, senão pelos interesses legítimos e superiores da
humanidade, de desenvolvermos a unidade que espiritualmente constituímos, temos
a verdadeira e exacta noção do que seja LIBERDADE.
Todos
deverão ter igualdade de direitos à vista da Lei, todos independentemente da
condição financeira, etnia cargo, hereditariedade, religião ou outro qualquer
factor. Os Homens nascem livres, com direitos iguais de oportunidade e de
justiça as únicas distinções que a Nossa Augusta Ordem admite são o mérito, o
talento, a sabedoria, a virtude e o trabalho. A IGUALDADE que combate a discriminação
é um dos pilares indestrutíveis da Maçonaria.
No
Dicionário podemos obter a definição de FRATERNIDADE como:
-
amor ao próximo;
-
irmandade: relação de parentesco entre irmãos; relação afectuosa
Definição
que traduz de forma exemplar outro dos pilares da Nossa Ordem, para a qual
devemos estar sempre prontos a sustentá-lo de coração aberto sempre que tratamos
alguém de Irmão.
A
nossa experiência de pessoas livres ensina-nos a aprender. Aprendi, até agora,
muito pouco, o bastante porém, para saber que há tempo e espaço para sermos
solidários e para (re)inventarmos a esperança e para erguermos as bandeiras da
Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade. Basta acreditar. Basta rasgar os
horizontes do conhecimento e construir as avenidas da solidariedade e da compreensão.
Poderemos, então caminhar para uma aproximação da perfeição. É preciso saber curar
as cegueiras das paixões pobres e comuns que nos enevoam a vista e continuar a
trabalhar a pedra.
ELBF02
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